Constituída em Junho de 2021, a Estação Cooperativa é uma cooperativa cultural e de serviços sediada na aldeia de Casa Branca.
A Estação Cooperativa representa uma rede de pessoas e entidades interessadas em refletir sobre o papel da cultura, da sustentabilidade e da inovação na revitalização de territórios rurais desertificados e envelhecidos, e em lançar bases para uma intervenção coletiva participada, colaborativa e empoderada.
São membros coletivos entidades como: Oficinas do Convento, Alma d'Arame, Cooperativa Integral Minga, FEM - Feministas em Movimento, Fundação Professor Francisco Pulido Valente, Marca - Associação de Desenvolvimento Local, Pé de Xumbo e Projecto Ruínas. Ao quais somam cerca de 65 membros individuais.
Desde 2023, Estação Cooperativa é subconcessionária de uma parcela de terreno localizada em domínio público ferroviário, com cerca de 13.000 metros quadrados, distribuídos por 17 edifícios, acessos, espaços exteriores e hortas, integrante do antigo Bairro dos Ferroviários de Casa Branca. É também promotora de programas de dinamização sociocultural da antiga Escola Primária, propriedade do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P., cujo funcionamento como estabelecimento escolar terminou no final dos anos 90.
Em conjunto com membros e parceiros, tem desenvolvido diversos projetos de intervenção construtiva, de urbanismo e paisagismo, de ressignificação criativa, de documentação, de mediação e de fortalecimento das relações de vizinhança.
missão
Contribuir para a regeneração integrada da aldeia de Casa Branca, através do envolvimento da sua população e do reconhecimento do património público abandonado como um bem comum que importa reabilitar, ocupar e refuncionalizar, e devolver ao uso e gestão comunitários, em simbiose com as necessidades locais e desafios emergentes do Planeta.
Contribuir para a regeneração integrada da aldeia de Casa Branca, através do envolvimento da sua população e do reconhecimento do património público abandonado como um bem comum que importa reabilitar, ocupar e refuncionalizar, e devolver ao uso e gestão comunitários, em simbiose com as necessidades locais e desafios emergentes do Planeta.
objetivos
︎︎︎ Refuncionalização do património industrial da aldeia, através da implantação de uma comunidade criativa e pluridisciplinar;
︎︎︎ Programação de atividades de criação, mediação e fruição cultural, promovendo a dinamização social e cultural da região, a atração de visitantes e a revitalização do núcleo populacional de Casa Branca e desta região do Alentejo;
︎︎︎ ︎︎Criação de um pólo de carácter experimental, laboratorial e inovador, potenciador de trabalho colaborativo e de novos modelos de gestão patrimonial de base comunitária, promotor de processos participativos entre habitantes e não-habitantes, e produtor de conhecimento em torno de novos paradigmas de resiliência territorial.
︎︎︎ Refuncionalização do património industrial da aldeia, através da implantação de uma comunidade criativa e pluridisciplinar;
︎︎︎ Programação de atividades de criação, mediação e fruição cultural, promovendo a dinamização social e cultural da região, a atração de visitantes e a revitalização do núcleo populacional de Casa Branca e desta região do Alentejo;
︎︎︎ ︎︎Criação de um pólo de carácter experimental, laboratorial e inovador, potenciador de trabalho colaborativo e de novos modelos de gestão patrimonial de base comunitária, promotor de processos participativos entre habitantes e não-habitantes, e produtor de conhecimento em torno de novos paradigmas de resiliência territorial.
antecedentes
30 junho 2018︎︎︎
2018 marca a origem deste percurso. A associação cultural Oficinas do Convento contata a IP Património para obtenção de autorização de uso temporário de alguns edifícios abandonados, associados ao funcionamento da estação ferroviária de Casa Branca, para a realização de uma extensão do seu festival anual “Cidade Pré0cupada" . Registo vídeo ︎︎︎
18 a 21 julho 2019︎︎︎
Oficinas do Convento realiza a segunda extensão de Cidade Pré0cupada em Casa Branca, desta vez ao longo de 4 dias. No âmbito deste evento, é inaugurada a exposição “Não há casos em branco” e organizados momentos de reflexão coletiva sobre a aldeia, numa parceria com a Cooperativa Integral Minga. 
29 fevereiro 2020︎︎︎
Último ajuntamento na aldeia, até entrar o contexto epidemiológico. À volta de um lanche, identificam-se procedimentos para a formalização desta rede de cidadãos e organizações, que entretanto se foi consolidando, interessados em contribuir para o futuro de Casa Branca bem como, para avançar com uma proposta de compromisso a longo prazo de reabilitação e uso do edificado ferroviário abandonado e zonas envolventes. A partir daqui, cria-se um grupo de trabalho para organizar e dinamizar as reuniões que passam a realizar-se online.
31 agosto 2020︎︎︎
O grupo de trabalho entrega, à IP Património, um pedido formal de uso, requalificação e reconversão da maioria dos edifícios sem uso, anteriormente associados à estação ferroviária de Casa Branca.29 janeiro 2021︎︎︎
A IP Património envia uma proposta comercial de subconcessão de 17 edifícios, proposta esta que, após análise por todos os envolvidos, é aceite e considerada como uma prova da atenção e confiança no projeto.23 junho 2021︎︎︎
É constituída a Estação Cooperativa CRL, com sede na aldeia de Casa Branca.27 julho 2021︎︎︎
Assembleia geral de eleição dos titulares dos órgãos sociais para o período do primeiro mandato, de 2021 a 2024.20 novembro 2021︎︎︎
Primeiro Dia Aberto, um evento público de comemoração do surgimento e arranque da cooperativa, de apresentação do projeto e de desenho colaborativo dos próximos passos.